A exatamente uma semana, dia 04/08, pude acompanhar o funcionamento do grupo de hipertensos e diabéticos de uma das micro-áreas da região verde. Neste dia estavam presentes a auxiliar de enfermagem Camila, e a médica responsável pela área verde, drª Madalena.
A principio observei que existe uma boa assiduidade deste público, este é formado basicamente por idosos. Assim que chegam ao grupo, são identificados por carteirinhas, e após alguns minutos é feito a aferência de suas respectivas hipertensão arterial e glicemia. Demonstraram bastante descontração e bom humor. Neste dia presenciaram uma breve palestra/apresentação da equipe de saúde bucal da unidade, esta consistia em uma das etapas de um circuito de palestras ministradas aos grupos, neste dia o tema central foi a relação da diabetes e a odontologia. Ao fim da apresentação a técnica de saúde bucal, Verônica, e a a dentista drª Myrtes distribuiram kits com escova e fio dental aos ali presentes.
Por fim observei que alguns dos presentes podiam fazer a troca e renovação de receitas médicas, uma boa e inteligente maneira de facilitar o atendimento, e também desafogar e causar menos transtorno e incomodo aos pacientes e profissionais.
Posto fim ao grupo, acompanhei a enfermeira Kamila em seu dia-dia na 'demanda espontânea', naquela data, as variações de temperatura e umidade do ar eram constantes, e em três casos o diagnostico foram iguais, apenas resfriados, foi apresentado o devido tratamento e encaminhado para ser feito inalação a fim de amenizar os sintomas e incômodos questionados, além destes casos comuns, acorreu uma 'emergência', uma garota aos brincar no recreio da escola, pisa em um arame bem espesso e curvo, semelhante a um anzol, o artefato penetrou em seu calçado e daí constatou-se a queixa da paciente, de imediato objetivou-se remover o calçado e o artefato, porém por não ter instrumentos adequados e a paciente estar em estado de nervos, bastante espantada e com queixa de dor, chegou-se em um consenso junto com as médicas e enfermeiras alí presentes, que o melhor a ser feito seria encaminhá-la a um pronto socorro, onde os devidos cuidados seriam tomados, por fim a mãe e familiares acatou as informações e se dirigiram ao hospital. Neste ultimo caso, algo que causou espanto e até mesmo indignação aos envolvidos no caso, foi que pelos relatos da paciente, este não foi o único caso que aconteceu na escola, e que mesmo assim nenhuma providência foi tomada por parte da direção da escola, lembrando que esta estava em reforma e artefatos como aquele estavam dispersos por toda área, segundo as informações da paciente.
Terça feira, 09/08, juntamente com a drª Ana Paula realizei uma das tarefas mais importantes, o reconhecimento do território, e foi nesta atividade em que pude verificar com meus próprios olhos as informações e relatos apresentados pelos demais colegas do PET. E interessante e até mesmo revoltante ver que em uma determinada área encontram-se realidades distintas, enquanto muitos sobrevivem com tão pouco, atras de algumas arvores e/ou muros alguns desfrutam de uma vida bastante confortável perante ao arredor de seu "Oasis" particular.
Infelizmente esta é a realidade de nosso país, mas tenho fé que algum dia de nossa estadia nesse planeta, consigamos reverter os erros e atos que cometemos no passado, cometemos hoje e que estão por ocorrerem!
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