quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Relatório 4


Lemos textos sobre território, um assunto que, confesso, sempre me incomodou no SUS. Isso porque não consigo compreender porque alguém que mora mais perto de uma UBS não pode oficialmente participar dela somente porque não faz parte do território dela. 

No artigo "A contribuição do conceito de território para uma gestão socialmente justa da cidade" pude conhecer a realidade da divisão de territórios de São Paulo. São 31 territórios bastante diferentes que demonstram bem a desigualdade sócio-espacial.
Cada qual busca a satisfação de seus interesses corporativos, enfraquecendo as lealdades coletivas e impedindo a afirmação de sentido de comunidade, o que complica o exercício da cidadania e da democracia.

No artigo "O território no Programa de Saúde da Família", pude compreender que a territorialização é uma tarefa muito importante e que requer a demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços; de reconhecimento do ambiente, população e dinâmica social existentes nessas áreas; e de estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacente e verticais com centros de referência. Além disso, aprendi também que o território, suas características naturais ou construídas pelo homem, estão diretamente relacionados com o processo saúde-doença da população. Por fim, a efetivação das ações de atenção, promoção e prevenção buscando melhores condições de vida resulta num olhar multiterritorial, através do qual se considera que que existem outras forças atuantes no território, além da lógica dos serviços de saúde.


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