Terça-feira – 19/07/2011
Acompanhei 3 pessoas: uma senhora hipertensa e diabética que fez exame de eletrocardiograma; uma mulher com filha deficiente física e mental que tentou marcar consulta de retorno com a médica da área verde e também tentou pegar remédio na farmácia; e uma mulher cuidando da bebê de 8 meses de sua prima, a criança não mora no território.
Na UBS, os serviços prestados são de qualidade, porém parece executar pouco o princípio da equidade. O sistema se mostra bastante inflexível para com quem mais necessita. A mulher com a filha deficiente mora aparentemente em uma área de risco, e tem dificuldade para ir até a UBS e marcar sua consulta de retorno no dia e na hora em que deve ser marcada (área verde), ela passou por uma cirurgia para retirada do útero, devido a um câncer e precisa fazer a consulta de retorno, para saber se esse câncer não se alastrou para os ovários. A recepcionista apresentou-se bastante preocupada para resolver a situação, mas não podia fazer nada.
A outra mulher, com a bebê da prima, que não mora no território da UBS, precisou de uma inalação, prescrita por médico de fora da UBS e pode fazer sem problema algum. Essa mulher aparentemente não mora em área de risco, tem convênio e raramente utiliza os serviços da UBS.
A mulher da área verde, com sua filha deficiente também passou na farmácia da UBS para retirar o remédio (omeprazol) do marido que passou por consulta em outro médico no dia anterior. Ela não conseguiu o remédio, porque a letra do médico na receita estava ilegível, ao invés de estar escrito mês 7, parecia mês 4, e a receita tinha validade de 2 meses.
A senhora que foi fazer o exame foi atendida pontualmente, o exame durou 6 minutos, impresso na hora e anexado ao seu prontuário. Esse procedimento pareceu ser um pouco automatizado e não humanizado. O enfermeiro não pediu licença para levantar a blusa e roupa íntima da paciente e nem ao menos deu feedback do exame.
E por último, a mulher com a criança pra fazer inalação foi muito bem atendida.
Obrigada!
Eu realizei a atividade sombra na sexta-feira, 22 de Julho, no período da tarde.
ResponderExcluirAcompanhei apenas um paciente por falta de tempo, pois o paciente passou duas horas e meia na UBS. Era uma criança de 9 anos acompanhada de sua tia. O garoto não tinha cadastro na UBS pois chegara do nordeste há 5 dias.
Eu achei que o atendimento na demanda espontânea é muito demorado. Mas não posso afirmar que é sempre assim, pois nesse dia ocorreu um imprevisto. Uma senhora chegou passando muito mal e teve que ser levada para outro serviço de saúde.
O garoto saiu da UBS com sua queixa resolvida (ou melhor, encaminhada). Ele foi bem atendido tanto pela enfermeira quanto pelo médico, sem contar a atenção dada ao garoto em todos os setores por onde ele passou.
A única crítica que eu faria é relacionada ao tempo de espera. É muito tempo esperando para resolver algo em dez minutos.