domingo, 31 de julho de 2011
Grupo de Crianças
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Atividade Sombra
No encontro, ela relatou que veio à UBS JD. D'Abril buscar sua primeira consulta e orientação médica, pois estava sentindo dores que julgava não serem normais.
Foi atendida na recepção e sete minutos depois foi chamada para aferição de controles. Por ela não ter trazido o cartão SUS, foi subentendido pela gestante e por mim que não poderia ser feito o seu cadastro no programa Mãe Paulistana, o que verifiquei mais tarde que tinha uma solução. Podia ser pesquisado na recepção com o número do R.G. ou CPF o seu número SUS, o que foi feito no final da passagem.
Posteriormente à aferição dos controles, nós aguardamos por volta de uma hora e meia para sermos atendidos pelo enfermeiro Guilherme. Acredito que o tempo de espera se torne um ponto negativo, pois se corre o risco da desistência do atendimento pela gestante, o que quase ocorreu. Na conversa com o Guilherme, houve instruções e inforações sobre a gravidez, tal como o tempo e a estimativa da data do nascimento. A gestante também retirou ácido fólico para cerca de 60 dias, tomou vacinas e agendou a sua perimeira consulta com o médico.
Por ter relatado dores anormais gerando desconforto, foi atendida pela Médica Carol, a qual solicitou um exame de urina pela suspeita de infecção. Em seguida, a gestante foi submetida ao exame ginecológico para avaliação.
No geral, houve um bom atendimento, cordialidade e empenho no atendimento, porém, pode-se trabalhar no planejamento do tempo de espera e no treinamento periódico da equipe para cada vez mais melhorar o atendimento à população.
Agendamento de consultas e Reunião do NASF
Nesta quarta-feira, 27, acompanhei como é feito o agendamento de consultas, que ocorre em um dia na semana para cada área. O método utilizado é diferente, a chamada é feita em ordem decrescente de idade, o que evita filas na porta da UBS antes mesmo desta abrir. O agendamento é feito pelo médico, enfermeiro e um auxiliar de enfermagem da equipe. O usuário que quer uma consulta vai até a UBS e fala para o profissional o motivo da sua consulta, dependendo do caso é agendado uma consulta médica ou de enfermagem. Isto faz com que consultas desnecessárias sejam marcadas.
As consultas estavam sendo marcadas para daqui 1 mês, não achei um tempo de espera muito grande, e achei o método utilizado bom pois a consulta já é marcada com o profissional correto, e achei o agendamento é muito rápido.
Depois acompanhei o Enfermeiro Guilherme na demanda espontânea. Os casos que observei tomavam remédio todos os dias, porém não tinham tomado ainda o do dia, e muitos esquecem de falar quais que tomam, é preciso o enfermeiro perguntar se está tomando um certo remédio para o paciente falar. Na consulta de um senhor que estava com a pressão muito alta, e não ia à UBS há 2 anos, o enfermeiro não só reforçou o uso dos remédios mas também orientou sobre a alimentação e atividade física.
Ainda no mesmo dia acompanhei uma reunião do NASF, achei muito interessante a forma com que tratam os casos. Estavam presentes uma psicóloga, um pediatra, um educador físico, uma médica, uma enfermeira, uma auxiliar de enfermagem e 5 agentes comunitários.
Nesta reunião eles discutiram alguns casos, a psicóloga e médica falaram de como foi a consulta com algumas pessoas ,e com a equipe toda discutiram quais as opções de tratamento que eles poderiam oferecer. Os casos eram depressão, ansiedade, envolvimento com drogas, entre outros.
A presença dos ACS é fundamental, ele conhece mais a família, então sabe se tal intervenção tem como ser feita nos casos, por ser da comunidade a confiança dos usuários nele é maior, por exemplo um caso que o jovem só admitiu usar drogas para o ACS, e para a médica ele negou.
Ao participar da reunião pude entender um pouco mais como o NASF se insere e como é o seu trabalho na UBS, a reunião é descontraída, cada um dá a sua opinião e é ouvido, para resolver os casos todos pensam em alguma maneira, dão ideias, comentam. Há uma grande interação entre os profissionais e também com os agentes comunitários, as decisões tomadas são em conjunto, sendo realmente um trabalho em equipe.
Conhecendo a UBS e o território/Atividade Sombra
Além disso, os preceptores nos deram explicações sobre o papel do SUS, qual a importância da ESF para a UBS e para a população do Jardim D'Abril, tiraram diversas dúvidas que eu e meus colegas tínhamos e pudemos discutir diversos assuntos relacionados ao atendimento da UBS.
Depois disso,uma van nos conduziu por grande parte do território de abrangência da UBS, mostrando nítidas diferenças sociais, que eu particularmente já conhecia,pois anteriormente já tinha feito um reconhecimento do Jardim D'abril juntamente com o grupo de trabalho na escola de enfermagem.Esse reconhecimento de mostrou essencial para compreender a população atendida pela UBS e suas necessidades.
Na sexta feira passada, dia 22/07, eu e meus colegas participamos da atividade 'sombra', na qual acompanhávamos um paciente durante todo o tempo que o mesmo permancesse na UBS. Assim, foi possível acompanhar todos os procedimentos necessários para o atendimento do paciente.
Eu acompanhei um senhor de 58 anos, que é diabético há 6. Desde que descobriu seu problema de saúde, fez acompanhamento na UBS e naquele dia foi a uma consulta que estava marcada para as 15 hrs. O paciente chegou por volta das 14h45min, esperou cerca de 20 minutos para o atendimento e sua consulta durou aproximadamente 15 minutos, o que em minha opinião são número muito razoáveis. Particularmente, fiquei impressionada com o pouco tempo de espera que o senhor teve até o seu atendimento e a qualidade de sua consulta,uma vez que o médico foi bastante informal e explicou detalhadamente o que o senhor deveria fazer para melhorar sua qualidade de vida.
A segunda pessoa que acompanhei era uma mulher com seu filho de 6 anos, que tinha uma consulta de rotina marcada com a pediatra. A espera deles para serem atendidos foi ainda menor do que a do primeiro senhor que acompanhei. A mulher e seu filhinho aguardaram apenas 10 minutos para serem chamados pela médica.
Durante a consulta, tudo correu muito bem, a mãe recebeu orientações sobre a dieta do filho, sobre os medicamentos, vacinação e além disso, a criança foi pesada, foi medida sua altura e outros dados importantes foram coletados com a mãe para acompanhar o crescimento do filho.
Achei a atividade sombra muito útil para entender como funciona uma consulta médica e mais do que isso, como funciona a recepção e o atendimento dos pacientes. Algo que já foi anteriormente citado, mas que a pena retomar, é que fiquei surpreendida com a pouca demora para que os pacientes fossem atendidos. Acho válido ressaltar, que como sempre passei em consultas médicas particulares e me acostumei a esperar horas para ser atendida, eu esperava que os pacientes fossem demorar muito mais para serem atendidos, o que não aconteceu.
Acredito que o PET Saúde ainda tem muito a ensinar a mim e meus colegas, e estou achando extremamente interessante e útil as atividades que já realizamos.
Muito obrigado.
Até a próxima!!!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Reconhecimento do território e atividade sombra
Na primeira semana de PET, nós pudemos conhecer melhor a UBS Jd. D`Abril, o território e entender um pouco melhor o SUS e a Estratégia Saúde da Família. No reconhecimento do território fica evidente a heterogeneidade do local, onde um lado é ocupado por uma classe social mais elevada e outro é ocupado por pessoas com baixa renda, e de uma classe inferior.
Só de observar as diferenças físicas do território, como por exemplo a aparência da moradia, o material e o ambiente em que esta foi construída, é possível também entender que as necessidades dos indivíduos são distintas.
Já nesta segunda semana, realizamos a atividade sombra. Eu acompanhei uma senhora que chegou na UBS por demanda espontânea. Ela se queixava de dor e ardência no nariz e tosse. Primeiro aguardou 20min até ser atendida pela auxiliar de enfermagem que a atendeu bem, aferiu sua pressão e perguntou quais os sintomas. Depois de aguardar 1h25min foi atendida pela enfermeira que também perguntou os sintomas e receitou um soro para ser aplicado no nariz, porém não achei que ela explicou muito bem como usar o soro, e também percebi uma dificuldade para a paciente entender o que a enfermeira falava e vice-versa. A enfermeira não conseguiu resolver o caso dessa senhora, e a encaminhou para uma avaliação médica, ela aguardou 25min e foi atendida pela médica da sua área, que reforçou o uso do soro, mostrando melhor como usá-lo. A senhora ficou 2h20min na UBS, e seu caso foi resolvido.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Assistência de Enfermagem no Puerpério e Atividade "Sombra"
A consulta é bem humanizada, porém as famílias apresentam vínculo maior com o ACS do que com o Enfermeiro. As consultas me pareceram bem presas aos protocolos, o que para mim não é algo negativo.
Acho que é uma oportunidade interessante para os participantes do PET, dá pra ter um contato muito próximo com o trabalho de um dos profissionais da equipe da ESF.
Sobre a Atividade "Sombra", do dia 22/07, é mais difícil descrever os casos de cada uma das pessoas que acompanhei.
A primeira era uma senhora muito nervosa que chegou à UBS prucurando pelo Enfermeiro da equipe que atendia sua área, no caso era Guilherme. Ela desejava trocar um curativo feito no braço, por baixo de gesso, que hávia operado por ter quebrado. Ela conversou com Guilherme na recepção. Durante uma conversa ela me disse não conseguir respeitar os horários das consultas para acompanhamento. Quanto à questão de trocar o curativo, esta não pode ser resolvida, a UBS não tem um profissional capacitado para fazer o procedimento e responsabilizar-se por ele.
Ela passou 25 minutos na UBS, desde a entrada até saída.
A segunda senhora que eu acompanhei tinha uma consulta marcada com a médica da Equipe, Ana Paula, para receber os resultados de exames feitos anteriormente. A espera foi muito rapida, em comparação outras consultas que eu tenha conhecido, foram 25 min. Durante a consulta constatei que o vinculo médico-paciente tornou a conversa muito produtiva, fazendo que a consulta ainda que sucinta resolve-se a demanda da paciente.
Porém a paciente não se mostrava interessada em participar dos grupos, para melhorar suas condições de saúde.
A paciente queria mais exames de imagem para acompanhar a evolução de um problema na tireóide, visto que já fazia acompanhamento no Instituto do Câncer Dr. Arnaldo no qual faz os exames a cada 6 meses.
Para mim, os pacientes estão chegando ao serviço sabendo o que querem e desejam usar os profissionais para conseguir o que desejam, desrespeitando ao sistema da UBS.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Desafio
O PET será uma experiência incrível para todos nós, podem acreditar..!!!
Atividade "Sombra"
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Inicio dos Trabalhos
No dia de hoje, 15 de julho, nossos passos iniciais foram dados, nosso conhecimento começou a tomar forma, ao conhecermos toda a estrutura e funções disponíveis na UBS e ainda o território ao qual estarão focadas nossas atenções às suas necessidades.
E o território? É difícil descrever todas as diferenças, acho que não houve um grande abalo ao ver de perto a diferença social naquele momento, pois já havia conhecido o território em visitas anteriores, durante aulas de uma das disciplinas dadas na Escola de Enfermagem. São gritantes as diferenças nas condições de vida, moradia em cada uma das partes do território conhecido.
Gostaria de terminar agradecendo aos preceptores Caroline, Cristiane, Guilherme e aos outros Funcionários da UBS, que nos receberam muito bem nos apresentaram as funções dos equipamentos presentes no local, e o Território.
Muito Obrigado!
Primeiro texto - Território
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Criação do blog do PET Saúde Jd. D´Abril
Decidimos criar este blog para deixarmos registrados aqui nossa experiência e aprendizado durante nossa jornada no PET Saúde deste ano.
Sejam bem-vindos, e aproveitem bastante este espaço e a vivência na Atenção Primária!
abraço,
Preceptores
Ana Paula
Caroline
Cristiane
Guilherme
Kamila
Mariana