sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

15/02

No encontro de hoje apresentamos e discutimos as informações sobre o tema "violência contra idosos" que estamos pesquisando. Também abrimos um google docs para a montagem do material didático que vamos elaborar sobre o tema, para que fique mais fácil e dinâmico para cada um acrescentar o que está encontrando nas pesquisas.

A discussão foi muito produtiva, todos trouxeram dados e informações interessantes para que debatêssemos.

Um dos pontos importantes que refleti a partir da nossa discussão é de como a violência contra a população idosa não ocorre somente no ambiente doméstico. Ela também é um reflexo social e das politicas públicas. O fato de não termos uma cidade estruturada para que os idosos ou pessoas com incapacidades possam andar com segurança ( calçadas adequadas, espaços públicos acessíveis etc) é uma violência contra essas pessoas e favorece a exclusão delas, que não se sentem seguras para ocupar e transitar pelo espaço público.

Além disso, nossa cultura tende a pensar no idoso como alguém incapaz, ultrapassado, descartável. Dessa forma, essa faixa etária é alvo de desrespeito e intolerância em diversas situações, como por exemplo no ônibus quando o motorista arranca antes da pessoa sentar ou pelos outros passageiros que não cedem o lugar etc).

Também conversamos sobre nossa possível participação e observações dos grupos da unidade que tem como público-alvo os idosos. Considero a participação social e cultural dessa faixa etária muito importante, e tenho interesse em conhecer as atividades que estão sendo oferecidas para esse público na unidade e até pensar numa proposta de intervenção possível.

Nicole.

Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa

A partir da pesquisa que realizei sobre violência contra idosos, encontrei um documento da Subsecretaria de Direitos Humanos, publicado em 2005 que achei muito interessante,  o "Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa".

Esse plano é resultado do esforço conjunto do governo federal, Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos (CNDI) e dos movimentos sociais. Pretende estabelecer as estratégias sistêmicas de ação, tendo em vista o resultado do planejamento, organização, coordenação, controle, acompanhamento e avaliação de todas as etapas da execução das ações de prevenção e enfrentamento da violência contra a pessoa idosa.


Constitui-se como um instrumento que reforça os objetivos de implementar a Política de Promoção e Defesa dos Direitos aos segmentos da população idosa do Brasil, dentro de um enfoque do respeito, de tolerância e da convivência intergeracional. Busca-se, assim, instituir e efetivar, em todos os níveis, mecanismos e instrumentos institucionais que viabilize o entendimento, o conhecimento e o cumprimento de política
de garantia dos direitos.

O Plano traz dados estatísticos relativos ao tema, objetivo do plano, período, definição de conceitos, diagnóstico situacional, diretrizes de ação e propostas de ação.

Recomendo muito essa leitura, principalmente para as pessoas que estão no projeto para discussão e ação nesse tema.



http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acao_enfrentamento_violencia_idoso.pdf


Nicole.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

tai chi

No dia 30/01, eu e a Thaína fomos visitar uma grupo de tai chi. Este grupo ocorre as 8 da manhã na praça ao lado do posto. Como a Thaína havia comentado, tinham umas doze pessoas, entre elas umas 6 idosas e três agentes do posto. Pelo que percebi, as participantes gostam bastante do grupo, e gostam bastante de se exercitar.
Após isto voltamos para a UBS, acompanhamos parte de uma reunião do NASF, então fui a uma visita com a farmacêutica. Eu achei muito interessante pois nunca havia acompanhado uma visita farmacêutica.  A cris arrumou as medicações da senhora e da sua filha, verificou se o filho (quem dava as medicações) sabia diretitinho como dar a medicação, o horário certo e a dose. Depois ela explicou atraves de pictogramas e etiquetas coladas nos saquinhos com as medicações como ministrar corretamente a medicação. Após isto voltamos a UBS e ela me mostrou a farmácia, como ela funcionava. Por último assisti duas consultas com a doutora carol, uma de um idoso, e uma de uma criança.

Isabel

Próxima reunião geral do Pro-PET

Pessoal, 
nossa próxima reunião será na terça-feira que vem, dia 19 de fevereiro, às 16 horas, na UBS!

Aguardamos vocês!

Até lá,

abraços,
Preceptoras

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sessão pipoca - 05/02/13

Dando continuidade as apresentações dos temas que ficaram designados a cada um dos alunos, no nosso encontro de terça-feira tivemos uma sessão pipoca, sem pipoca, na qual assistimos ao filme ESCRITORES DA LIBERDADE. O Eduardo trouxe o filme como forma de abordagem do tema Violência na Escola.

Resenha do filme:

          O filme "Escritores da Liberdade" (Freedom Writers, EUA, 2007) aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin (interpretada por Hilary Swank), que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.


          Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.


        Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o  Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforços próprios.


             Nesse sentido, o filme "Escritores da Liberdade" merece ser visto como apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram grandes educadores da estirpe de Paulo Freire, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade. 


Juliana Silva Valis
 
 
 


 

Encontro 30/01

Nesse encontro, participei do grupo de tai chi, realizado na praça quase ao lado da ubs. Foi muito legal. Compareceram por volta de 12 pessoas, todas mulheres e a grande maioria idosa. Isso pode ser reflexo da maior preocupação que as mulheres tem pela saúde e em se cuidar que os homens. A atividade durou 40 minutos. Em seguida, a maioria das participantes continuaram na praça para utilizar os aparelhos de ginástica! Super dispostas e animadas!
Quando voltamos à UBS, participamos por alguns minutos da reunião do NASF com a equipe amarela. Em seguida, acompanhei o trabalho da enfermeira da equipe azul. Infelizmente, a UBS não estava muito movimentada, sendo realizado apenas 4 atendimentos. Gostei muito de acompanhar o trabalho da enfermagem e conhecê-lo um pouco melhor dentro de uma UBS. Após um atendimento, de uma diabética e hipertensa, levantamos uma discussão sobre como introduzir as mudanças alimentares nos hábitos do paciente. A enfermeira me relatou que todas vezes que aquela paciente ia lá sua pressão estava alta, devido a não mudança alimentar e nem a realização de exercícios, sempre recomendados a ela. Isso me levou a pensar que não basta a orientação, deve existir todo um trabalho de conscientização (sobre os benefícios e a necessidade de mudanças de hábitos) e a boa disposição do paciente em realizar essas mudanças e que esse deve ser um trabalho contínuo e em conjunto. Não é de uma hora pra outra que se mudam os hábitos de uma pessoa e nem se deve impor essas mudanças.